quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

O regente fez anos!!!

Parabéns ao Nelo Paiva que completou, no passado dia 27 de Novembro, 50 anos. Natural de Miranda do Corvo, Manuel Silvestre Santos Paiva rege a banda de Vila Nova do Ceira desde 1991.

Há 16 anos conhecido pelos Varzeenses, optou por fazer a sua festa de aniversário na sede da FILVAR, em Vila Nova do Ceira, para mais de 100 convidados, amigos e familiares, muitos deles músicos.

A destacar a presença dos directores, filarmónicos e alunos da escola de música, da Filarmónica Varzeense e ainda dos antigos elementos das bandas Catapulta e Tara Perdida. Também o Artur e o Gama nas concertinas ajudaram à festa, entre o grupo de fados com o António Rodrigues - Toni - na guitarra Portuguesa, Nelo Paiva na viola, Fernando Araújo no baixo e Henriqueta na voz e a banda Chauffeur Navarrus

domingo, 25 de novembro de 2007

Filarmónica Varzeense em Festa!

Com a finalidade de assinalar o final d'época e o início de um novo ano de trabalho, a Filarmónica Varzeense, reuniu directores, executantes, alunos da escola de música, respectivos familiares e alguns varzeenses amigos da FILVAR, numa festa que preencheu todo o dia 30 de Setembro.
A manhã começou com um jogo de futebol entre músicos e amigos, sob a arbitragem do maestro da filarmónica, Nelo Paiva, que neste dia trocou a batuta pelo apito e os compassos musicais pelos passos dos jogadores, transformando a Filarmónica em equipes de futebol. "Bola para a direita! Pontapé para a esquerda! Golo! Falta! A culpa é do árbitro!... Foi a manhã mais divertida que se possa imaginar.
Depois de muitas calorias gastas havia que repô-las, era chegada a hora do almoço. Embora agendado para o cerro da Sr.ª da Candosa veio a realizar-se na sede da Filarmónica, visto o sr. mau tempo ter decidido vir também à festa, mesmo sem ter recebido convite.
Durante o almoço foram vendidas algumas rifas para ajudar a fazer face aos custos do convívio, tendo sido contemplados: com o primeiro lugar a vice-presidente da Câmara, D. Helena Moniz, que recebeu uma bicicleta, mas que teve a amabilidade de a voltar a oferecer à Filarmónica; e com o segundo e terceiro lugar Mário Carvalho, que ganhou um rádio e duas garrafas de vinho do Porto.Mas... as gotinhas de chuva transformaram-se em bênção e originaram uma tarde muito... muito... muito... divertida, que contou com diversos jogos e com um participativo karaoke - o jeito mais fácil e divertido de colocar todos a cantar.
A acompanhar o momento musical surgiram os mais simpáticos instrumentos, nomeadamente vassouras e até guitarras transparentes que os artistas imaginavam ter nas suas mãos, mesmo sem lá terem nada. Um autêntico filme cómico que não deixou ninguém sem soltar gargalhadas e mais gargalhadas...Arriscamos mesmo a dizer que, foi uma das festas mais animadas que a Filarmónica teve nestes últimos anos.Mas, como a tarde foi longa houve ainda tempo para se formar um baile, acompanhado pelo Artur e pela Alda à concertina, pelo Regente (Nelo) à viola e pelo Joaquim no bombo. Ninguém ficou sentado, todos aproveitaram para darem o seu pezinho de dança.
É com este espírito de amizade, diversão e muita camaradagem que a filarmónica se tem conseguido manter ao longo de um século de vida. Um testemunho que os mais velhos vão transmitindo aos elementos que vão entrando para esta casa.Para além dos executantes, a Filarmónica tem ainda uma escola de música onde os mais jovens iniciam a sua aprendizagem e se vão instruindo a nível musical.
Note-se que, é em escolas como a da Filarmónica Varzeense que, por vezes, nascem os grandes nomes das mais conhecidas orquestras.A referida escola de música, sediada na sede da Filarmónica também já abriu a sua nova época e está a funcionar aos sábados, encontrando-se com as suas "portas abertas" para receber todos os que queiram entrar.
Neste início de uma nova etapa a "menina dos olhos" das gentes de Vila Nova do Ceira espera continuar a divulgar a cultura do seu povo através da vertente musical e aproveita para agradecer todos os apoios que tem recebido.
A Direcção da Filarmónica Varzeense quer ainda deixar um profundo e sincero agradecimento a todos os músicos e maestro, que contribuíram como todo o seu esforço e dedicação para o bom desempenho desta época de trabalho. in O Varzeense, de 15/10/2007

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Jantar Convívio | 7 Dezembro

Filarmónica Varzeense
Pelas 19h30m
Música ao vivo com o Duo "Os Dois Vikings"

Ementa
Arroz - Cabidela de leitão
Leitão com batata frita
fruta
Pão e vinho

Preço. 12,50€

Inscrições até ao dia 4 de Dezembro de 2007

Inscrições através dos telefones:
93 771 28 43 (Amorim Garcia)
91 421 36 76 ( Miguel da Monteira)
96 633 38 36 ( Ze do Cerejal)

domingo, 7 de outubro de 2007

A Filarmónica Varzeense na Internet


Este blog irá acompanhar a evolução, as saídas, os concertos da Filarmónica Varzeense.

Há mais de 100 anos que gerações de músicos contribuem para dar alegria às populações locais, levando a bandeira de Vila de Nova do Ceira a outras vilas, cidades e aldeias do país.

Vamos todos acompanhar este grupo de trabalho, divulgando-o e acarinhando-o, para que ele viva, no mínimo...Para sempre!!!

Viva a Filvar!!

Viva a Filarmónica Varzeense!!!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007



Fotografias de J.Pereira

domingo, 30 de setembro de 2007

Pesquisando pela "Filvar"


Para que se fizesse deste blog o site oficial da banda, com informação acessível a todos os músicos, amigos e simpatizantes da filarmónica, fomos à internet pesquisar pela "Filvar".

Ficámos agradavelmente surpreendidos com o texto que transcrevemos na integra, que se encontra no site da Câmara Municipal de Góis.

Ao que consta esta é a história até, sensivelmente, 1981. No entanto muito há para contar nestes últimos 26 anos. Actualmente a Filarmónica Varzeense, presidida pelo Sr. Amorim Garcia conta com 27 músicos sob a regência de Nelo Paiva.

Brevemente disponibilizaremos mais informação.


"Era domingo da paixão o dia 6 de Abril de 1902.

O tempo estava vario embora fosse primavera.

A missa paroquial celebrada pelo Padre Francisco de Carvalho Lucas, que também era presidente da junta tinha 58 anos embora com os dramas litúrgicos não tirava àquele grupo de 14 rapazes que a ela assistiram compenetrados da responsabilidade que iam assumir perante a história da Várzea.

Após a missa dirigiram-se para a porta da casa em frente e esperaram que o Sr. Carlos Maria Cortez os mandasse entrar.

Na sala já estavam os Srs. Artur Augusto Cortez, António Sousa Gomes, António da Costa Garcia e ainda o notário de Góis. Sr. Eduardo da Cunha Frias. Compareceram ainda como testemunhas, os Srs. Anselmo Rodrigues e Alexandre Barata Carneiro.

Ao notário foi dito e ele escreveu que a finalidade era formar uma sociedade com capital de 13 mil reis que tinha como nome Filarmónica Varzeense e nas seguintes condições.
A sociedade teria 14 sócios e teria como finalidade prestar serviços musicais por meio de paga.

O número de sócios poderia ir até 25 e seria administrada pelos quatro últimos indivíduos, estranhos à sociedade.

A dissolução da sociedade só se poderia efectuar quando duas terças partes o quisessem ou quando tivesse morrido a maior parte.

Se o sócio tiver que sair da terra para ganhar a vida ou a serviço da lei, poderá ser readmitido se o lugar, nos 25, não estiver preenchido.

Se alguém saísse teria direito à parte que lhe coubesse por rateio do dinheiro em cofre.
Nenhum sócio poderia fazer parte de qualquer agrupamento da mesma natureza sob pena de ter de pagar uma multa de 20 mil reis e ser riscado da sociedade.

Todos os músicos tinham obrigação de reunir para ensaio sempre que fossem convocados pele direcção ou mestre sob pena de quarenta reis por cada vez que faltassem.

Os que faltassem aos ensaios de véspera de festividade seriam punidos com a multa de 500 reis e quem faltasse às festividades pagaria 5 mil reis de multa.
As multas teriam que ser pagas dentro de cinco dias.

A sociedade não permitia que fosse tocar a manifestações políticas.
A direcção disse que assumia com as atribuições de: manter a disciplina, despedir os sócios pelo pouco zelo ou maus costumes, multar ou absolver os infractores, tendo também obrigação de arranjar casa, luz e utensílios para a sociedade.

A ele também competia arranjar festas e outras actividades, receber os lucros e dar-lhe a aplicação conveniente; contratar novo mestre e contratar músicos estreantes.
E todos assinaram dizendo assim que todos concordavam.

Tomaram-se uns copos e a música arrancou e foi vivendo com altos e baixos.

Em 1932, já tinham morrido o José Pinto Soares, António Matos Cruz, José Seco, Francisco Rodrigues Olivença, José de Matos Cruz, José Maria Carvalho e Francisco Matos Cruz e todos da direcção e não foi possível evitar que a Filarmónica cessasse as suas actividades.

Durante 36 anos exibiram-se na inauguração do telefone público e nas festas de formatura do Sr. Dr. Francisco Augusto Cortês e do Sr. Dr. Octávio Dias Garcia.

Em 1968, congregados os esforços de muitos varzeenses ressurge cheia de entusiasmo, pela mão do hábil regente Sr. Pleno.

Em 1981, sob a presidência de Sr. António Fernandes Marta, foi feita nova escritura de constituição de Sociedade por a antiga, por muitos motivos não dar existência legal a filarmónica e assim num sentido mais amplo, que só o futuro poderá apreciar passou a denominar-se Associação Desportiva Recreativa e Cultural Filarmónica Varzeense (FILVAR), em que se englobou a antiga com o seu património.

Assinavam-na além do presidente António Fernandes Marta, José de Matos Cruz, Humberto Dias de Matos, António Simões Carneiro, Mário Barata Garcia, José Rodrigues, Serafim Antunes do Nascimento, Octávio Simões Ferreira e Fernando Rodrigues Ribeiro.

É de notar que dois dos nomes são idênticos aos dois fundadores José Rodrigues e José de Matos Cruz que são netos daqueles.

O Humberto Dias de Matos, já falecido, era sobrinho do António Filipe de Matos. A família continua.

Mais de 300 executantes já passaram pela escola de música do paciente Chico Barbeiro e se fizeram bons músicos, mas a guerra do ultramar e procura de vida em outras terras, tem desfalcado implacavelmente a nossa banda.

No momento parece querer firmar-se depois de um início de ano um pouco dramático.
Voltaram alguns músicos e alguns aprendizes, quatro já tocam com geral agrado…
Outros aprendizes treinam já em instrumentos enquanto alguns se iniciam no solfejo.

Temos de aproveitar este entusiasmo contagiante para dar à banda os executantes necessários.

Mas para isso temos de arranjar dinheiro.
Todos os varzeenses têm de colaborar aumentando as suas cotas, ajudando na festa do próximo dia 10 e aplaudindo e entusiasmando os executantes nessa nobre arte a que eles se dedicaram(...)"